domingo, 27 de março de 2011

O PRIMEIRO MENTIROSO (E NÃO É UM POLÍTICO !!!)

O Primeiro Mentiroso
Imaginem viver em um mundo onde todos só falam a verdade e com uma franqueza absurda e de repente você é o único que aprende a mentir. É o enredo deste bom filme.



Conta história de um escritor decadente, que aprende a mentir e muda a vida de todos mostrando uma nova forma de ver a vida. O filme nos faz pensar em várias coisas que normalmente nos passam despercebidas, como as pequenas mentiras, que às vezes até fazem bem, ou como ele inventa Deus, que no filme é tratado como “o Homem no céu”, os 10 mandamentos escritos em duas caixas de pizza, etc. Outro fato interessante é que como o mundo não há verdade ou mentira, essas duas palavras nem existem no vocabulário. Fico imaginando como os políticos seriam só podendo falar a verdade.



 Uma curiosidade. Vários atores fizeram pequenas participações nesse filme. Preste atenção que você irá reconhecer alguns.


Um bom filme.

O NOVO VELHO ROBIN HOOD

Robin Hood, de Ridley Scott



Muitos devem pensar que é mais uma versão do justiceiro que tira dos ricos e dá para os pobres. Bem, digo que esse é um pouco diferente, mas para melhor.




É a história de um arqueiro do Rei Arthur, que depois de sua morte, assume a identidade de um escudeiro real chamado Robert Loxley.


Em certos aspectos a película se mantém fiel aos clássicos, como o João Pequeno, o Frei Tuck , a Lady Marian e até o Xerife de Nottingham. Mas é claro que quem se destaca é o Russel Crowe no papel principal. Muitos dizem que o filme não passa de um Gladiador ambientado em outro século. Realmente, lembra um pouco, mas Russel consegue se sair muito bem nessa interpretação ladrão bonzinho.

 Filme com boa dinâmica, sem vergonha de mostrar como eram sujos, nojentos aqueles anos do século XII, bom enredo e ótima direção. Recomendo.

sábado, 16 de outubro de 2010

TROPA DE ELITE 2

QUER ME F.. ME BEIJA,

Acredito que esse será mais um bordão que a franquia Tropa de Elite vai colocar na boca do povo. Porém que, dessa vez, não sei se o povo vai ter acesso tão fácil quanto teve no primeiro longa da série. O sistema de segurança está maior que para as eleições, e olha que o nível de bandidagem nos dois casos é muito alto. Bem, deixa esse assunto de lado e vamos falar da continuação da vida do Capitão Nascimento.



Quer dizer, agora é Coronel Nascimento, coronel com direito a terno e gravata. Isso mesmo. O ícone do “faca na caveira” agora está dentro de um terno, atrás de uma mesa, mas garanto que isso não deixa que o antigo Capitão Nascimento volte a ativa.

Vou dizer uma coisa para vocês. Da mesma forma que disse sobre o primeiro, o segundo Tropa de Elite, é um dos melhores filmes que vi. Coloca no chinelo a maioria dos filmes de ação de Hollywood nos fazendo tremer de empolgação em certas cenas.
Todos os atores estão excelentes, inclusive o Seu Jorge, que em minha opinião, deveria parar de atuar como cantor e se dedicar de 100% a outros papéis. O roteiro é muito bem escrito. As cenas de ação são perfeitas e mais uma vez, a porrada, quer dizer, a crítica na nossa sociedade acertou em cheio. O subtítulo do filme, “O Inimigo Agora é Outro”, traz a tona um grave problema do nosso dia-a-dia e que poucas pessoas conhecem: as milícias.


Isso porque esse problema nos atinge muito indiretamente. Enquanto o tráfico de drogas e armas mata de várias formas pessoas próximas a nós, e que ultrapassa as fronteiras estaduais, as milícias passam uma idéia que só interferem onde elas estão. O filme mostra o envolvimento direto dessas “empresas de segurança” com os políticos.


Eles usam essas pessoas que na sua grande maioria são policiais, para se elegerem. Isso nos interfere, porque, disso saem não só vereadores, mais também, deputados estaduais, federais, governadores e senadores.


Esse filme traz menos ação que o primeiro e nem por isso deixa a desejar. Tenho ouvido muito, pessoas comparando o primeiro com o segundo. Eu digo que, não dá para comparar, pois, por causa do tema, se tornaram filmes bem diferentes e ambos muito bons.


Acredito que todo o brasileiro deveria assistir a esse filme, que apesar de ser uma ficção, o tema abordado traz uma triste realidade dos nossos dias.


Uma dica. Preste muita atenção no final. A película desmascara quem está por traz de todo esse problema social que a gente vive. Veja, reflita, pense e compare. Verão que nem tudo é ficção. Nem tudo é coincidência.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

SALT

Olá Pessoas,


Salt - Os Russos voltaram para acabar com o mundo mais uma vez.

Nesse fime, a bela Angelina Jolie é uma agente da CIA que é acusada por um desertor russo de ser uma espiã infiltrada na agência americana. Com boas cenas de perseguição, de lutas, tiros e tudo mais que um filme de ação de Hollywood tem o direito de ter, ele tem dois destaques. A volta da atriz que por um tempo ficou conhecida mais como a mulher que acabou com o casamento do Brad Pitt e o retorno dos russos como os bandidos da história.



A volta dos lábios mais venerados do mundo aos filmes de ação, nesse em especial traz uma curiosidade. O protagonista dessa película era para ser o Tom Cruise, mas o ator desistiu, pois ficou com medo que o personagem ficasse parecido com Ethan Hunt, de Missão Impossível.
Já fazia um tempo em que os bebedores de vodka não eram os culpados por tudo que há de errado no mundo e os americanos, os escoteiros adultos, que sempre pensam primeiro na humanidade e depois nos seus entes queridos.

Na verdade, o filme é médio. É um bom entretenimento, mas quem procura um bom roteiro, com uma intriga daquelas que no final do filme você diz: “putz, por essa eu não esperava!!!” Pode esquecer. Isso não acontece. Até o último segredo do filme fica óbvio já na metade dele. E ele acaba com uma deixa para para uma continuação. Como será o nome do segundo? Supremacia Salt, Ultimato Salt, etc ....

Se o cinema estiver em promoção, vale a pena.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Erasmo Esteves, o Tremendão.
Devido a brincadeiras com o seu sobrenome, a primeira iniciativa do eterno parceiro de Roberto Carlos, foi mudar seu nome artístico para Carlos, Erasmo Carlos. Escolha declaradamente influenciada pelo próprio Roberto e pelo seu outro grande amigo, Carlos Imperial, o criador da Jovem Guarda.
Esse fato e tantos outros estão narrados no livro autobiográfico chamado “Minha Fama de Mau”, escrito pelo próprio Erasmo Carlos, com texto final do jornalista Leonardo Lichote.
Ao contrário do que muitos podem pensar, não chega a ser uma biografia rica em detalhes de sua vida profissional e pessoal. O Erasmo conseguiu colocar em 360 páginas, um resumo de sua vida pública e privada, mas em forma diferente da habitual.
É como se fosse um diário, muitas vezes sem seguir ordens cronológicas. Ele conta sempre pequenas histórias da sua vida. Começando é claro com sua infância humilde e terminando nos anos 90.
Acredito que seu objetivo foi fazer um livro alegre, pra frente. O humor está quase sempre presente nos textos. Histórias engraçadas da sua turma de rua, onde o Tim Maia fazia parte. Aliás, foi o Tim que ensinou ao Tremendão os primeiros acordes no violão. O início de sua carreira e relatos muito bem humorados dos seus shows e até de suas aventuras amorosas.
Ele cita muito rapidamente duas passagens muito tristes na sua vida particular, mas sempre, sem entrar em detalhes. Uma foi a morte de sua mulher, Narinha e outra o falecimento de sua mãe, Maria Diva Esteves.
Erasmo Carlos é mais um compositor que nas horas vagas canta. Fã declaro de rock’n roll. Deixa bem claro que seu estilo é influenciado totalmente por Elvis, Chuck Berry entre outros do gênero. Mas como a maioria dos artistas da sua época, teve uma grande influência pela Bossa Nova, principalmente pelo João Gilberto.
Sempre achei que Erasmo era uma sombra do Roberto Carlos. A impressão que eu tinha era que o Rei colocava o nome do amigo de fé para que ele tirasse uma fatia de direitos autorais, já que é um cantor limitado. Mas não é só com sua cumpadre que ele tem sucessos gravados. Ele escreveu músicas para diversos artistas e hoje em dia, ainda é muito procurado para isso.
Depois que li o livro pesquisei um pouco mais das suas obras e vi a sua grande contribuição para a nossa música. Temos que lembrar que nunca podemos comparar músicas velhas e novas, antigas e atuais. Os estilos mudam, a tecnologia faz com que as músicas mudem. Se comprar as primeiras composições dos Beatles com o que é feito hoje, pode se considerar quase infantil suas músicas. Mas o que importa é que sempre alguém iniciou o movimento. Alguém tem que dar o primeiro passo para que a caminhada siga em frente. E isso com certeza o Erasmo Carlos fez. Foi um dos precursores do movimento Rock Brasil.
Vale a pena conferir esse livro. É daqueles que você pára de ler, louco para saber o que vai acontecer na próxima história.
Abaixo está um clip do último CD dele que tem como título "Rock'n Roll". O nome da música é "Jogo Sujo".
Abs a todos.

A VIDA ATÉ PARECE UMA FESTA

Olá pessoas, estou de volta. Ontem, vendo pela TV a Cabo o filme / documentário do Titãs, me deu vontade de voltar a escrever.

Bem, então vamos lá.

O filme / documentário intitulado “A vida até parece uma festa”, até que me agradou. Conseguiu mostrar todas as fases da banda, desde as melhores até as mais negras.




Desde o início da banda, quando seu baterista era o André Jung, hoje do Ira! até morte do Marcelo Frommer, a saída do Arnaldo Antunes e do Nando Reis, as brigas nas gravações, mudanças de estilos, um resumão da carreira deles.

Eu considero o Titãs uma banda média que fez coisas ótimas, mas sempre surfou dentro da moda, sem mostrar muita personalidade.

Já foram New Wave, Punk, Pop, Romântico, Grunge, aonde chegaram a trazer até o Jack Endino, produtor do Nirvana para não correr o risco do plano sair errado. O Sérgio Britto tentando cantar igual as bandas Grunge era ridículo. Para fechar, chegaram a ser sertanejo chegando até a tocar com o Chitãozinho e Chororó usando chapéu de boiadeiro (essa doeu).

Mas, mesmo com todas essas pisadas de bola, fizeram e ainda fazem muito sucesso. Em quase todos os discos, CDs e DVDs, venderam muito e colocaram muita grana no bolso.

Bem, voltando ao documentário. Ele foi realizado com imagens feitas pelo Branco Melo em todos esses anos de carreira e mais gravações de emissoras de TV entre outras. Vale a pena ver para até entender um pouco mais da vida e obra dessa banda que bem ou mal, marcou a história da música brasileira.

Abraço a todos e até a próxima.

Ele é o rei, sem dúvida ...



E não é que o rei apareceu na Globo sem ser natal? E vou dizer que para quem era acostumado a ver os shows de final de ano do Roberto Carlos exibidos na Globo a uns 300 anos, deve ter se impressionado. Lá ocorreram erros, improvisos, risadas e choros sem ensaios. Pois bem, isso é um verdadeiro show de música. É assim que acontece em qualquer show onde se tenha grandes músicos, tocando grandes músicas. Não pensem vocês que os grandes não erram, não se esquecem, não se emocionam. Já vi, tanto ao vivo quanto em DVD, vídeo, TV, vários shows de cantores, cantoras, bandas nacionais e internacionais e sempre há algo diferente. Isso mostra que o artista é humano e que a emoção de tocar para um Maracanã lotado desorienta qualquer músico, seja ele Roberto Carlos, Tina Tuner ou até mesmo Paul McCartney. Com esse show, RC deixou de ser o Panettone Rei.




Roberto Carlos tem excelentes músicas e sabe falar o óbvio sem se tornar óbvio.


Ao ver ele e o seu amigo Erasmo Carlos juntos, tive a certeza que aquele sim foi um show de verdade. Pergunto. Quantas vezes, no show de final de ano da Globo o RC cantou junto com o seu amigo de fé? Quase todos. E quantas vezes ele se emocionou tanto quanto ontem? Nunca.


Isso prova o quanto real, verdadeiro foi esse show, mesmo sendo produzido pela emissora da família Marinho.


Uma vez eu escrevi que nos dias atuais num existia nada de tão bom que fosse durar o suficiente para que eu fosse um dia mostrar ao meu filho no futuro. Fui até criticado por alguns, que disseram que eu só gostava de coisa velha. Até gosto de algumas coisas novas, mas no geral, os velhos ainda são melhores (e como são).


Bem, tenha a certeza que vou mostram sim, o que o Roberto Carlos representou para a música. Não tenham dúvida.


Não existe uma pessoa que não saiba alguma música dele, que não admire pelo menos um letra sua ou que não cantou, pelo menos bêbado, “Meu calhambeque” ...


Eu sei que muitos amigos meus vão me encher o saco sobre meus comentários, mas tenho certeza que eles se encaixam naqueles que tem vergonha de admitir que gosta pelo menos de um música do Rei.


Tenham todos uma ótima semana. E para os meus amigos, segue abaixo um vídeo com a música Amigo, onde ele consegue traduzir exatamente o que é a verdadeira amizade.


Amigo ... o seu coração é uma casa de portas abertas. Amigo, você é o mais certo nas horas incertas.






Olá pessoas, voltei ...

Sucesso, exageros e escândalos ... o Rei do Pop !!!


É, o rei do pop se foi. Eu nunca fui fã dele e a maioria das suas músicas não me agradavam, mas devo reconhecer que ele foi uma máquina de sucessos. Isso ninguém pode negar, já que ele detém o recorde mundial de venda de discos, com 106 milhões de unidades vendidas do álbum Thriller. Esse número não é para qualquer um. Era um artista que sabia dançar (qualidade super valorizada nos EUA), até que cantava direitinho, mesmo com o excesso de gritinhos, e tinha muita criatividade na hora de criar suas obras e sabia escolher bem as pessoas com quem trabalhava.



O sucesso veio com tudo e com ele os problemas. Ele chegou a comprar os direitos das obras dos Beatles, e teve que vender uma parte para conseguir pagar contas com advogados e indenizações causadas pelos escândalos que se envolveu.


Se uma pessoa normal tivesse feito 1/3 dos absurdos e das coisas bizarras que fez, estaria preso pelo resto da vida, mas a sua influência, por ser quem uma máquina de fazer dinheiro, era grande e a impunidade agia como sempre. Aqui no Brasil também acontece isso com os nossos reis do pop, os nossos políticos que fazem, desfazem e continuam lá em cima. Eles são sim, nossos Reis do Pop, pois aparecem mais na mídia do que o próprio Michael Jackson.


Bem, voltando ao assunto, o Michael Jackson começou com 5 anos e acabou com 50. 45 anos de carreira não é para qualquer um. Todas as bobagens que ele fez na sua vida não podem apagar tudo que ele fez para o mundo da música. Mesmo quem não goste dele tem que reconhecer seu talento. A partir do disco Thriller ele revolucionou o mundo artístico, acrescentando a imagem e as grandes produções no cenário da música. Depois dessa revolução, os clipes nunca mais foram os mesmos.


Eu coloquei dois vídeos da uma mesma música (Beat It) que eu gosto (acho que é a única). Gosto dela mais pela espetacular guitarra toca, desde a levada da música até os solos que são obra prima. As guitarras foram gravadas por um dos melhores guitarristas do mundo, Eddie Van Halen.




Este primeiro vídeo é o original da música e o segundo, logo abaixo, é de um show onde resumi muito bem o que era seu talento e toda a produção dos seus espetáculos.






Bom dia pessoas,


As SUPER produções


Bem, cada vez mais o cinema está apostando as fichas em versões para a telona de heróis dos quadrinhos. Tivemos algumas tentativas anteriores, mas o que impulsionou essa nova mania foram os Batmans. Eles serviram com experiência do que poderia dar certo ou errado nesse tipo de filme. Vamos reconhecer que os primeiros foram bem fracos, tendo como Bruce Wayne atores bons para alguns filmes, mas péssimos como o milionários meio tonto das idéias que ao invés de ficar aproveitando a boa vida de playboy, vive fantasia de morcego, arriscando a vida por aí. Com eu mesmo já citei nesse blog. Também teve os acertos. Os dois últimos filmes do homem morcego foram excelentes e foi quando os outros super-heróis começaram a surgir e com uma qualidade de legal. Destacam-se aí os dois dos Quatro Fantásticos, X-Men e o Homem de Ferro. Não posso esquecer do recém lançado e que promete muito, Wolverine. Esse eu não vou perder.




Surfando ainda nessa onda, Hollywood vai lançar vários filmes no gênero até 2011, sendo que o que já está certo e anunciados são: a segunda película do Homem de Ferro, Capitão América e Thor.



Eu gosto dessas versões mesmo que sejam para rir de tão ruins, como foi o primeiro Hulk e além disso, esses filmes dão oportunidade para uma geração que cresceu tendo como super-heróis, séries japonesas com pessoas de roupas coladas, que falam com as mãos e brigam como se estivessem numa apresentação de balé. Outro filme fraco foi o Retorno do Super Homem. O ator principal foi muito fraco principalmente quando tinha que contracenar com o Kevin Space.


Tem um filme que houve muita especulação e que até hoje não se confirmou se era verdade ou não que Hollywood estaria pensando em produzir. A Liga da Justiça. Tai um filme que seria bem interessante de assistir. Até agora foram somente boatos.


Um SUPER abraço a todos.

Um Estrella que quase virou pó


Nesse final de semana eu finalmente vi o filme “Meu nome não é Johnny” na TV a cabo. Eu sei, vocês vão dizer que estou atrasado e tal, mas na época em que este filme estava no cinema, eu dei prioridade para outros que eu julguei melhores e quando me animei a ver, ele já havia saído de cartaz.


É mais um filme nacional de qualidade, com bom elenco, onde o Selton Mello se destaca, não só por ser protagonista, mas sim pelo seu talento. O enredo foi bem escrito, bem filmado, mas o único porém é um grave problema que sempre assolou os filmes nacionais. A droga do som. Eu ainda acho que o som fica a desejar. Tem hora que o volume vai nas alturas e tem hora que, um simples mudar de folha de uma revista te faz perder um diálogo.


O filme mostra com muita clareza que a classe média é uma das principais financiadoras do tráfico e consequentemente, da violência. O simples baseado do final de semana ou as 2 gramas da semana passada ajudaram a comprar um pistola que será usada em um assalto para conseguir mais dinheiro para comprar mais pistolas para mais assalto ... isso também foi mostrado com muita propriedade no Tropa de Elite. Esses mesmos financiadores da violência vão as ruas para protestar contra a violência. Isso seria engraçado se não fosse triste e patético. Hipocrisia acima de qualquer coisa.


Mas por outro lado, mostra também que o velho chavão de que o crime não compensa algumas vezes é verdade. O pretenso sucesso do João Estrella é algo enigmático até, como diz a polícia, “a casa cair”.



Nessa história, João Guilherme Estrella é um rapaz de classe média que se tornou quase sem querer um dos maiores vendedores de cocaína do Rio de Janeiro. O filme mostra a sua vida de glamour, vendendo drogas até para o exterior e seu tempo, como peça integrante do péssimo sistema carcerário brasileiro, quando é preso por tráfico.


O interessante é que a película mostra o inicio e meio de um traficante, mas com um fim um pouco diferente, pois ele é preso, julgado e condenado, mas consegue se reabilitar e voltar a freqüentar a sociedade. É claro que isso é o que o filme mostra e como toda a história é baseada num livro escrito pelo próprio João Estrella, tentamos acreditar que o antigo meliante se tornou um bom moço.





Além do Selton Mello, temos a Cléo Pires (namorada do João Estrella), Cássia Kiss (a juíza), Júlia Lemmertz (mãe do João), entre outros, todos com ótimas atuações.


Fica até meio sem graça recomendar um filme que já está fazendo aniversário, mas para aqueles que ainda não viram, vale conferir.