sexta-feira, 16 de julho de 2010


O nosso Panettone Rei


Roberto Carlos
No último dia 25, a Globo passou, assim como faz desde os anos 70, o especial do eterno rei, Roberto Carlos. Essa sua aparição anual lhe rendeu até o apelido de "Panettone".


Com estrelas na platéia e no palco, o show foi um pouco diferente esse ano, devido as suas participações especiais. Achei o repertório um pouco melhor escolhido do que os outros anos. O rei cantou mais músicas antigas (as melhores), como "Eu Voltei". Essa música o Roberto Carlos fazia muitos anos que não cantava no seu especial anual. Ela sempre me chamou a atenção. Não só pela melodia, mas também pela letra que tem uma riqueza de detalhes tão grande, que consigo imaginar com muita clareza a casa, a luz e tudo que é cantado. Teve também a maravilhosa participação da Rita Lee, Roberto de Carvalho e Beto Lee. O encontro do Rei com a Rainha foi excelente. Para mim, a melhor parte do show. Ainda teve a participação do Neguinho da Beija-Flor. O que eu vou dizer sobre isso ... Bem, digamos que se ele não tivesse cantando, não teria influenciado nada. Foi muito fraco. Não poderia deixar de comentar a participação do Caetano Veloso. A sua presença no show foi normal, sem nada demais, agora, seu dueto com uma mediação do Nelson Motta, em homenagem a Bossa Nova foi chata demais. Aliás, o ritmo Bossa Nova é muito chato. Tudo bem que ela mostrou o Brasil no exterior e blá, blá, blá ..., mas para mim, não serve nem para dormir. É chato, chato e muito chato.


Mesmo com alguns deslizes (Caetano Bosta Nova e Neguinho da Beija-Flor), o show foi bom, com a banda sempre irrepreensível e o Rei mantendo seu carisma e sua voz limitada, porém, suficiente.


O Panettone Rei ainda é uma boa opção no natal, mas como na comida, tem gente que gosta e tem gente que não gosta. Para mim, enquanto continuar tocando os velhos sucessos e deixando de lado as músicas mais novas e chatas, ele irá manter uma boa audiência para a emissora da família Marinho.

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