Olá Pessoas,
Depois de um longo tempo sem escrever, volto em grande estilo. Fui a um evento que promete ter sido o show do ano. Deep Purple. Banda inglesa fundada em 1968 que já teve várias formações, que acabou e voltou outras tantas vezes e em 2009 está mais que firme, apesar da idade de seus integrantes. Mas vou dizer uma coisa, esse detalhe não interferiu em nada sua performace.
Quando você vai a um show onde o vocalista da banda é o Ian Gillan, pode ter certeza que terá uma apresentação acima da média, se considerar que ele é um dos melhores vocais que já apareceram no mundo da música.
Da primeira formação da banda, além do Ian Gillan, tinha também o baixista Roger Glover e o baterista Ian Paice. Nas guitarras estava o excelente Steve Morse (que substituiu o Ritchie Blackmore) e Don Airey nos teclados.
O show começa com a clássica “Highway Star”, o que já serviu para incendiar o público, e depois foram clássicos e mais clássicos, fechando é claro com o maior de todos, “Smoke on the Water”, que já foi considerada o maior “riff” da história do rock.
Um pequeno detalhe. O show estava marcado para começar as 23:00 hs, e começou com uma pontualidade britânica exemplar. Que sirva de exemplo para as bandinhas do Brasil que são igual noiva em dia de casamento. Acham que atrasar o começou do show é chique. Não passa de desrespeito com quem pagou o ingresso.
Os caras colocaram muita bandinha nova no saco, mostrando o que não precisa ter um rostinho bonito, tocar meloso e ficar surfando na moda para fazer sucesso. Se hoje eles conseguem lotar seus shows e fazer com que todos cantem suas músicas é sinal que a coisa tem qualidade, pois só os melhores sobrevivem ao tempo.
Alguém pode dizer que a música que eles fazem não tem nada de complexo e que qualquer nerdzinho da guitarra consegue tocar, mas o que está em jogo aqui é a criação de um estilo, de um modo de vida, que inspira todos as pessoas que sonham em ser músicos um dia.
Eu considero a época deles, a mais criativa e foi quando surgiram os grandes músicos de hoje. Até os anos 80 ainda tínhamos muita coisa boa. Hoje em dia, as coisas são muito repetitivas, iguais e o que é pior, mal copiadas. Eu não me vejo daqui a 20 anos falando para o meu filho que um dia existiu uma banda chamada Oasis, Cold Play ou qualquer outra coisinha desse tipo. Me vejo sim, sentando ao lado dele e colocando para tocar Rolling Stones, Beatles, Led Zeppelin, Pink Floyd, Deep Purple, Rush, Erci Clapton, etc.
Eu comentei com um amigo que foi 1 hora e meia de muito rock’n roll e que serviu para, além da satisfação de ver algo histórico, limpar um pouco nossos tímpanos das besteiras que temos que ouvir no nosso dia-a-dia.
Pessoas, não fiquem desesperados. Se você tem em casa coisas boas como Deep Purple e cia, significa que ainda temos salvação.
Abs,
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